"Os Valores são os princípios indiscutiveis, que deverão servir de âncoras e alicerces à construção do que denominamos Ética de Vida.
Nós acreditamos nos Valores que, ao longo dos Séculos, têm dado provas de muito terem contribuido para dar sentido, significado e dignidade à existência humana.
Assim sendo, o Pai que somos, tem por imperativo moral de transmitir, da melhor forma que sabe, esses princípios aos seus descendentes."

Miguel Lencastre em "De um Pai para os Pais do Presente e do Futuro" - 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Carta de Dom António de Lencastre...

A Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Arcebispo de Braga, Emérito, D. Eurico Dias Nogueira.



Meu muito prezado Amigo

Tendo de seguir amanhã para a Galiza, terras da Corunha; não quero partir sem voltar a agradecer a Vossa Excelência Reverendíssima, desta vez por escrito, a honra que nos deu, presidindo à reunião anual, na Capela de Nossa Senhora da Conceição da Guia, reforçando todos os meus protestos de gratidão e respeito, então proferidos.

E, para melhor exprimir esse agradecimento, não encontro melhores palavras que as do final do discurso, agora dirigidas a Vossa Eminência, que o meu 3º. Avô, na linha dos Coimbra, José de Coimbra e Andrade, proferiu; como vereador mais antigo do Senado da Câmara, no dia 23 de Julho de 1741, ao entregar as chaves desta
“muito antiga, muito nobre, augusta e sempre leal cidade de Braga”
ao novo Arcebispo, antecessor de Vossa Excelência Reverendíssima, D. José de Bragança, para que, “como absoluto Senhor,” disponha “de nós todos, que sempre nos achará com ânimo pronto para lhe obedecermos e, com vontade resignada, para o servirmos”.

Suponho que estas palavras, agora dirigidas a Vossa Excelência Reverendíssima, serão a melhor expressão do nosso reconhecimento; não escondendo a esperança de o voltar a ter conosco nos anos futuros.

Seu muito dedicado e grato

D. António Queiroz de Vasconcelos Lencastre

PS – Outro agradecimento muito especial pelo livro que teve a bondade de me oferecer, com uma dedicatória que muito o sobrevaloriza. Fico ansioso pela sua leitura, já que, pelo índice, vejo nomes de pessoas conhecidas, como o do Senhor D. Duarte Nuno e o Engº. Jorge Jardim, e o de outro, de quem fui muito amigo, o Guilherme Braga da Cruz.

Porto, 10 de Dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Discurso de Joseph de Coimbra e Andrade ao Príncipe Real D. José - 23 de Julho de 1741

Discurso lido em voz alta no final do almoço convívio da Reunião Familiar de 2010:

ORAÇAO,
QUE NA GLORIOSA ENTRADA, E FELIZ POSSE
DO
SEMPRE AUGUSTO PRINCIPE,
E
SERENISSIMO SENHOR
D. JOSEPH
Nesta sua Cidade de Braga recitou o Vereador mais velho do Senado da Camara Joseph de Coimbra, e Andrade.

SERENISSIMO SENHOR,
Verdadeiro Primaz das Hespanhas, e Senhor desta muito antiga, muito nobre, augusta, e sempre leal Cidade de Braga:

Aindaque esta nobre Cidade se jactou sempre de Augusta, e de feliz, em nenhum outro tempo porem devia com mais propriedade ostentar este appellido, que no de hoje, quando por superiôr destîno se vê engrandecida, e exaltada com a presença de hum Principe, cujo Real sangue a engrandeça, cujo nome a augmente, cuja virtude a reforme, cuja sabedoria, e prudencia a illustrem, e enobreçaõ. E se os antigos Romanos, venerados sempre por prototypos no acêrto, e idêa, que formavaõ dos seos soberanos, do sangue, e sabedorias destes deduziaõ certos prognósticos, em que ás suas Monarchias auguravaõ felicidades para o futuro, que muyto, Senhor, vaticinemos nós hoje ao Império Bracarense hum século todo de ouro, e de augmento á vista de tam relevantes, e insignes dotes, quaes são os do Real sangue, letras, e virtudes heroicas, que em Vossa Alteza, como em outro principe dos astros, com luz tam propria resplandecem, como sua; a cuja a intensaõ de rayos esperamos ver de todo desvanecidas quaesquer trévas, que pertendaõ offuscar de algum modo as preeminencias desta Primazia, fóros, privilegios, e immunidades desta muyto antiga, muyto nobre, augusta, e sempre leal Cidade de Braga, em nome da qual entrégo com o devido respeito a Vossa Alteza as chaves das suas portas, e com ellas os affectos, coraçoens, vidas, e fazendas de todos os seos Vassallos, paraque Vossa Alteza, como Principe, e como absoluto Senhor disponha dellas, e de nós todos, que sempre nos achará com ánimo prompto para lhe obedecermos, e com vontade resignada para o servirmos.

Discurso incluido na “Braga Triunfante na Real Eleiçaõ, e sempre gloriosa posse, que o Augustissimo Principe e Serenissimo Senhor D. Joseph pessoalmente tomou do Arcebispado Primaz das Hespanhas em o dia 23. de Julho do presente anno de 1741; offerece, e dedica reverente Manoel Joseph Correa, e Alvarenga, Bacharel formado na faculdade dos Sagrados Canones, Licenciado em Artes na Universidade de Coimbra, e natural da mesma Cidade Primaz.”, Coimbra: No Real Collegio das Artes da Companhia de JESUS, Anno de 1742.

8 de Dezembro de 2010

CASA DOS COIMBRAS - REUNIÃO FAMILIAR


Missa pelas 11 horas na Capela da Nossa Senhora da Conceição da Guia, concelebrada por Sua Excelência Reverendíssima, D. Eurico Dias Nogueira, emérito Arcebispo de Braga, e por Sua Excelência o Cónego António Macedo, com homilia alusiva ao dia de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal.

Ainda antes da leitura das intenções da Missa, o actual Administrador D. António de Queiroz Vasconcelos e Lencastre dirigiu as seguintes palavras aos presentes:

"Prezados Parentes e Amigos.

É pela segunda vez que temos a presidir a esta cerimónia o emérito e grande Arcebispo de Braga, Primás das Espanhas, o Senhor D. Eurico Dias Nogueira. Merece de todos nós um vivo agradecimento, envolto na nossa mais sincera homenagem de muita consideração e respeito.
Aproveito também a ocasião para prestar condigno agradecimento ao Senhor Cónego Macedo que nestes últimos anos, após a morte do inolvidável Padre Francisco Xavier Barreiros, da Companhia de Jesus, tem presidido a estas cerimónias anuais.
Sua Excelência Reverendíssima, o Senhor Arcebispo, irá celebrar em honra de Nossa Senhora da Conceição da Guia, orago desta Capela, assim denominada, segundo nos indica, entre outros, o conceituado investigador Padre Manuel de Aguiar Barreiros.”

As intenções da Missa formuladas pelo actual Administrador foram:
-
“1ª. A primeira intenção da Missa será para satisfazer as determinações testamentárias do Dr. João de Coimbra, a quem se deve a construcção desta Capela nos princípios de 1500, entregando-a a um dos célebres irmãos Castilho e a sua decoração interior a João de Ruão e a estatuária exterior a Hodart, tendo estes artistas vindo das obras na Sé, culminada com o maravilhoso recanto da Senhora do Leite – isto nos ensinou o sábio Professor Doutor Nogueira Gonçalves, finado docente da Universidade de Coimbra..
Nesta Capela, que o Dr. João de Coimbra escolheu para seu sarcófago e na qual se encontra sepultado, viria a assentar também a sede do Morgadio dos Coimbras que ele instituiria por 1530, por mercê de El Rei D. João III.
A tampa da sepultura, que esta esteira cobre, é de formato rectangular de avultadas dimensões e, se é permitido estabelecer analogia com o sepultado, terá sido de desenvolta estatura o Dr. João de Coimbra. O brasão de armas, esculpido no tampo tumular de granito, está bastante puído, do muito correr de fíeis durante estes últimos quinhentos anos.
O Dr. João de Coimbra deverá ter vindo de Lisboa, fins de mil e quatrocentos, princípios de quinhentos, a ocupar o lugar de Provisor do Arcebispado quando este pertencia ao Cardeal Alpedrinha, D. Jorge da Costa, ou ao seu irmão homónimo, residindo o primeiro no Vaticano, em Roma, sem nunca ter vindo a Braga.
Em 1505, vem ocupar o Sólio de Primás das Espanhas o Senhor D. Diogo de Souza e Vasconcelos, que até aí tinha sido Bispo do Porto. De todos os Arcebispos de Braga é este o que mais se singulariza na urbanização e arquitectura da Cidade. Manteve como seu Provisor o Dr. João de Coimbra.
Dadas estas notas históricas, com algumas imprecisões, filhas da minha delida memórias de 97 anos, voltemos às intenções da Missa, após as destinadas às determinações testamentárias do instituidor do Morgadio.
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2ª. Serão estas segundas intenções de sufrágio pelas almas de todos aqueles que, acorrendo a esta cerimónia anual, foram caindo ao longo dos trinta e tantos anos que ela se vem realizando.
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3ª. E, desta vez, para além dos mortos, também alguns dos vivos serão intencionalmente lembrados na Missa; ou seja aqueles que nesta Capela receberam o Sacramento do Matrimónio, como o meu filho primogénito Miguel, ou o Sacramento do Batismo, aos meus netos varões Rodrigo e Gaspar, a estes últimos ministrado por Vossa Excelência Reverendíssima, como o revela a fotogravura que se dignou incluir no livro de memórias do seu Arcebispado de Braga.”

Seguiu-se um almoço convívio no Restaurante “Migaitas”, em Braga, no fim do qual o actual Administrador D. António de Lencastre agradeceu a presença de todos.

Presentes - Reunião Familiar de 2010

  • D. Eurico Dias Nogueira, Arcebispo emérito de Braga.
  • Padre António da Silva Macedo
  • D. António de Queiroz Vasconcelos e Lencastre
  • Margarida Maria de Queiroz Vasconcelos Coimbra Lencastre
  • Luís da Gama Pimenta de Castro Damásio
  • Maria Luisa Sousa Cardoso
  • José Emídio de Sousa Cardoso
  • Júlio Garcez de Menezes Lencastre
  • Nita Magalhães Queiroz de Sousa Cardoso
  • Maria José Lencastre
  • Francisco Cardoso de Menezes (Margaride)
  • Maria do Menino Jesus Lencastre da Silva Torres Gonçalves Henriques
  • Henrique Menezes
  • Elisa Cunha e Silva
  • D. Nuno de Saavedra de Coimbra e Camanho de Lencastre
  • Filipa Freire de Andrade
  • Maria Isabel Lencastre
  • D. Miguel de Coimbra Queiroz de Vasconcelos e Lencastre
  • Maria Helena de Lencastre Freitas
  • José Alberto Lencastre Freitas
  • Maria Cristina de Sousa Correia Lencastre
  • Ana Saldanha e Sousa de Faria Lencastre
  • Luis Manuel Saldanha de Faria Lencastre
  • Maria Helena de Bessa Pinto Ponce de Leão
  • Jocelyne Legrand
  • Maria Ema Aguiar Queiroz Botelho de Sousa
  • José Manuel Coutinho
  • Camilo Pereira Machado
  • D. Rodrigo de Coimbra Queiroz de Vasconcelos e Lencastre

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Carta de Dom António de Lencastre...

A Sua Excelência Reverendíssima, D. Eurico Dias Nogueira, emérito Arcebispo de Braga.



Excelência Reverendíssima

Não quero passar segunda noite sem me apresentar perante Vossa Eminência a manifestar-lhe os meus mais rendidos agradecimentos pela honra que nos deu, presidindo à cerimónia de ontem, repetição da que, anualmente, nos leva de romagem a Braga, a prestar homenagem a Nossa Senhora da Conceição da Guia, na nossa Capela dos Coimbras.

A acrescentar e a reforçar esses agradecimentos vão ainda os atinentes ao livro que Vossa Excelência Reverendíssima teve a amabilidade de me dedicar, por escrito, e que eu me apressarei a ler, movido pelo maior interesse.

Com os meus cumprimentos muito distinguidos e solicitando a benção de Vossa Excelência Reverendíssima, peço a Deus Nosso Senhor o conserve de boa saúde por muitos anos ainda.

Seu muito dedicado e agradecido
D. António Queiroz de Vasconcelos Lencastre

Porto, 9 de Dezembro de 2009

8 de Dezembro de 2009

CASA DOS COIMBRAS - REUNIÃO FAMILIAR



Missa pelas 11 horas na Capela da Nossa Senhora da Conceição, concelebrada por Sua Excelência Reverendíssima, D. Eurico Dias Nogueira, emérito Arcebispo de Braga, e por Sua Excelência o Cónego António Macedo, com homilia alusiva ao dia de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal.

As intenções da Missa formuladas pelo actual Administrador D. António de Queiroz Vasconcelos e Lencastre foram:
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1ª. A Missa terá como primeira intenção a de satisfazer as disposições testamentárias do Dr. João de Coimbra, provisor do Arcebispo de Braga, D. Diogo de Souza, e instituidor do Morgadio dos Coimbras, dando-lhe como cabeça esta Capela de Nossa Senhora da Conceição da Guia, que o mesmo Dr. João de Coimbra escolheu para seu sarcófago e aqui se encontra sepultado.
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2ª. Das intenções que se seguem terão privilégio as pessoas de família falecidas este ano, meu cunhado Engº. Electrotécnico António Amadeu de Sousa Cardoso e o primo Engº. Silvicultor Eduardo de Castro Lencastre, falecidos para cá da última reunião aqui havida.
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3ª. As últimas intenções da Missa serão pelas almas de todos os caídos, e já são tantos, que acorreram a esta cerimónia que, anualmente, sem qualquer quebra, se tem realizado há mais de 30 anos.

Seguiu-se um almoço convívio no Restaurante “Maia”, no Santuário do Sameiro, no fim do qual o actual Administrador D. António de Lencastre agradeceu a presença de todos

8 de Dezembro de 2008

CASA DOS COIMBRAS - REUNIÃO FAMILIAR



Missa pelas 11 horas na Capela da Nossa Senhora da Conceição, celebrada pelo Cónego Macedo, com homilia alusiva ao dia de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal.

As intenções da Missa formuladas pelo actual Administrador D. António de Queiroz Vasconcelos e Lencastre foram:
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1ª. A Missa terá como primeira intenção a de satisfazer as disposições testamentárias do Dr. João de Coimbra, provisor do Arcebispo de Braga, D. Diogo de Souza, e instituidor do Morgadio dos Coimbras, dando-lhe como cabeça esta Capela de Nossa Senhora da Conceição da Guia, que o mesmo Dr. João de Coimbra escolheu para seu sarcófago e nela se encontra depositado.
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2ª. Das intenções que se seguem comparticiparão de forma especial, as almas das pessoas mais recentemente falecidas que frequentavam estas reuniões anuais: o Reverendo Padre Francisco Xavier de Barreiros que, aqui, nos celebrou a Missa durante tantos anos e o meu grande Amigo José Luis de Melo, irmão do Engº. Eurico de Melo que foi Governador Civil desta cidade.
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3ª. E como o valor da Santa Missa é infinito, são ainda de lembrar e sufragar as almas de todos os caídos, e já são tantos, que acorreram a esta cerimónia que, consecutivamente, se tem realizado há mais de 30 anos.


Seguiu-se um almoço convívio na nossa Casa dos Coimbras, oferecido pelos actuais inquilinos Sr. Dr. Mário Cequeira e sua mulher, no fim do qual o actual Administrador D. António de Lencastre agradeceu a presença de todos.

8 de Dezembro de 2007

CASA DOS COIMBRAS - REUNIÃO FAMILIAR



Missa pelas 11 horas na Capela da Nossa Senhora da Conceição, celebrada pelo Padre Roque Cabral, com homilia alusiva ao dia de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal.

As intenções da Missa formuladas pelo actual Administrador D. António de Queiroz Vasconcelos e Lencastre foram:
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1ª. A Missa terá, como de costume e como primeira intenção, satisfazer as disposições testamentárias do Dr. João de Coimbra, instituidor, por mercê de El Rei D. João III, do Morgadio dos Coimbras, nos primeiros anos de mil e quinhentos, cuja sede teve assento nesta Capela de Nossa Senhora da Conceição da Guia, que o mesmo Dr. João de Coimbra mandou edificar para sua sepultura, aonde jaz.
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2ª. Das outras intenções, a primazia cabe ao sufrágio do nosso assistente eclesiástico durante tantos anos, que ainda o ano passado celebrou aqui a Missa, o saudoso Padre Francisco Xavier de Barreiros, falecido este ano, homem só de duas Fés: a Fé em Deus e a Fé no futuro da nossa querida Pátria.
Fé em Deus, como nós aqui tinhamos ocasião de nos certificar: transfigurava-se totalmente, é o termo, ao fazer a Consagração, a cena era impressionante.
Fé na Pátria querida, orientada e regida pelos ditâmes e instituições que estruturaram os períodos mais gloriosos da nossa História.
Conheci o Padre Francisco Xavier, há bons setenta anos, andava ele na Faculdade de Letras em Lisboa. Não pensava, então, no Sacerdócio que, algum tempo depois, viria a seduzi-lo, com entrada na admirável Companhia de Jesus.
É pois com autoridade que deixo aqui o meu depoimento sobre as duas Fés do Padre Francisco Xavier, que poderíamos reduzir a uma única. Homem de uma só Fé, como diria Sá de Miranda.
Era também um cultor acérrimo da vernaculidade do nosso idioma e poeta de bela sonoridade, como mostram os seus livros de versos, cheios de unção religiosa e de lídimo patriotismo, fugindo, de vez, com uma ternura encantadora para a terra natal de Aguiar da Beira.
Concedia-me sempre o privilégio das suas, por mim tão estimadas, ofertas.
Em conclusão, quero confessar que o Padre Franciso Xavier era um Santo. Não lhe seria necessária esta Missa de Sufrágio. Ele está no Céu, hoje a celebrar a festividade de Nossa Senhora da Conceição. Que lá se lembre de nós, junto da Senhora, que nós aqui festejamos também, embora pezarosos da sua falta.
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3ª. O segundo sufrágio será pela alma do meu querido Primo Francisco de Souza Cardoso, também falecido este ano: Aqui, na reunião do ano passado, já o tínhamos evocado na doença que o viria a prostrar, pedindo a Deus as suas melhoras. Mas Deus quis levá-lo para junto de Si.
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4ª. Por último e dado que o valor da Missa não tem limites, ele será também aplicado por aqueles, já falecidos, sem esquecer o meu Filho João, - e já são tantos...- minha Mulher, irmãos, parentes e amigos, que por aqui passaram neste dia e por esta Capela, congraçados em ameno convívio, sob a tutela de Nossa Senhora da Conceição da Guia.


Seguiu-se um almoço convívio no Restaurante “Maia“, no Santuário do Sameiro, no fim do qual o actual Administrador D. António de Lencastre agradeceu a presença de todos.

8 de Dezembro de 2006

CASA DOS COIMBRAS - REUNIÃO FAMILIAR



Missa pelas 11 horas na Capela da Nossa Senhora da Conceição, celebrada pelo Padre Francisco Xavier Barreiros, com homilia alusiva ao dia de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal.

As intenções da Missa formuladas pelo actual Administrador D. António de Queiroz Vasconcelos e Lencastre foram:
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1ª. A Missa terá como primeira intenção satisfazer as disposições testamentárias do Dr. João de Coimbra, instituidor do Morgadio dos Coimbras, sediado nesta Capela de Nossa Senhora da Conceição da Guia, na qual ele se encontra sepultado.
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2ª. Das outras intenções será previlegiada a do sufrágio pela alma de meu filho João, falecido há perto de um mês, com 59 anos.
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3ª. Outro sufrágio será pela alma do Engº. José Madeira Lobo, amigo como irmão. Conhecidos, meninos de calção, pelos 10 anos, no Colégio de Lá Guárdia. Nunca mais nos separámos. Quase sempre aqui esteve anualmente, desde que, vai para 30 anos, estas reuniões se têm feito consecutivamente.
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4ª. Outra alma a sufragar nesta missa será a de D. Maria da Assunção Jácome de Vasconcelos, directora da Biblioteca de Braga, falecida recentemente, esposa do querido amigo Duarte Chaves, ambos também conhecidos nestes convívios.
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5ª. Por último, os sufrágios pelas almas de dois amigos, falecidos também ultimamente. O Dr. João Cabral, filho de um particular amigo, o Dr. Henrique Cabral, que foi Governador Civil deste Distrito. Era Juiz do Tribunal do Trabalho, ocupando este a Casa aqui ao lado, em aluguer. Quando no baptisado, nesta Capela, de meu primogénito Miguel, ano de 1944, sendo oficiante o Padre Adrião Marques de Azevedo, Jesuíta, meu antigo Professor, o Dr. Henrique Cabral abriu as portas do Tribunal e franqueou as suas salas às cerimónias finais da festança.
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6ª. A última invocação será para a alma do Engº. José Gil, da casa de Refojos em Stº. Tirso, que Deus tenha em sua companhia.
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7ª. Como o valor da Missa é infinito ainda são de lembrar todos os caídos que aqui vieram, e são tantos, nestes últimos 30 anos.
Ainda uma oração pelo querido Francisco de Souza Cardoso que se encontra doente.

Seguiu.se um almoço convívio no Restaurante “Maia“, no Santuário do Sameiro, no fim do qual o actual Administrador D. António de Lencastre agradeceu a presença de todos.