A Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Arcebispo de Braga, Emérito, D. Eurico Dias Nogueira.
Meu muito prezado Amigo
Tendo de seguir amanhã para a Galiza, terras da Corunha; não quero partir sem voltar a agradecer a Vossa Excelência Reverendíssima, desta vez por escrito, a honra que nos deu, presidindo à reunião anual, na Capela de Nossa Senhora da Conceição da Guia, reforçando todos os meus protestos de gratidão e respeito, então proferidos.
E, para melhor exprimir esse agradecimento, não encontro melhores palavras que as do final do discurso, agora dirigidas a Vossa Eminência, que o meu 3º. Avô, na linha dos Coimbra, José de Coimbra e Andrade, proferiu; como vereador mais antigo do Senado da Câmara, no dia 23 de Julho de 1741, ao entregar as chaves desta
“muito antiga, muito nobre, augusta e sempre leal cidade de Braga”
ao novo Arcebispo, antecessor de Vossa Excelência Reverendíssima, D. José de Bragança, para que, “como absoluto Senhor,” disponha “de nós todos, que sempre nos achará com ânimo pronto para lhe obedecermos e, com vontade resignada, para o servirmos”.
Suponho que estas palavras, agora dirigidas a Vossa Excelência Reverendíssima, serão a melhor expressão do nosso reconhecimento; não escondendo a esperança de o voltar a ter conosco nos anos futuros.
Seu muito dedicado e grato
D. António Queiroz de Vasconcelos Lencastre
PS – Outro agradecimento muito especial pelo livro que teve a bondade de me oferecer, com uma dedicatória que muito o sobrevaloriza. Fico ansioso pela sua leitura, já que, pelo índice, vejo nomes de pessoas conhecidas, como o do Senhor D. Duarte Nuno e o Engº. Jorge Jardim, e o de outro, de quem fui muito amigo, o Guilherme Braga da Cruz.
Porto, 10 de Dezembro de 2010
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